No Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social, Maio é o mês do Direito ao trabalho digno.
Por todo o lado se discute uma falsa questão: como criar mais emprego?
Sabemos que o desenvolvimento tecnológico vai dispensar, cada vez mais, o trabalho e que as novas profissões serão intensivas em novas tecnologias e não em mão-de-obra (felizmente). A questão a discutir é que novo paradigma para o emprego?
As empresas, na ânsia de serem mais competitivas (isto é, de roubarem mercados às outras) tendem a exigir menos trabalhadores, mais tempo de trabalho por cada colaborador, salários competitivos (baixos).
Outra hipótese, só possível com um novo modelo de consumo e de ocupação do tempo, é como distribuir o trabalho necessário (e apenas este) por todos? Só assim poderemos alcançar o trabalho digno, ainda que com menos horas, ainda que com salários mais baixos, mas com uma sociedade que não precisa do consumo supérfluo para sobreviver.
Foto de João Vasco
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