segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Recordar Luiz Góes

Nasceu em 1933 em Coimbra, cidade onde se licenciou em medicina no ano de 1948. É uma das vozes mais emblemáticas de sempre da Canção de Coimbra e vem do tempo dos discos de 78 rotações por minuto. Foi colega de José Afonso e de António Portugal no liceu D. João III, de Coimbra e contemporâneo de Edmundo Bettencourt, Antônio Menano, Lucas Junot, Paradela de Oliveira, Almeida d'Eça e Artur Paredes.
Do tempo do disco gravado em espiras que rodavam 78 rotações por minuto até aos dias de hoje, Luiz Góes é, sem dúvida, um dos mais representativos intérpretes da canção de Coimbra.
Com Carlos Carranca, celebrando o 25 de Abril, num espectáculo da Associação 25 de Abril

 Fotos de João Vasco

HOMEM SÓ, MEU IRMÃO

Tu, a quem a vida pouco deu
que deste o nada que foi teu em gestos desmedidos.
Tu, a quem ninguém estendeu a mão
e mendigas o pão dos teus sentidos
Homem só, meu irmão.
Tu que andas em busca da verdade
e só encontras falsidade em cada sentimento
Inventa, inventa amigo uma canção
que dure para além deste momento
Homem só, meu irmão.
Tu, que nesta vida te perdeste
e nunca a mitos te vendeste,
dura solidão!
Faz dessa solidão teu chão sagrado,
agarra bem teu leme ou teu arado,
Homem só, meu irmão.

Letra de Luiz Goes
Música de Luiz Goes
Canta Luiz Goes

Para ouvir Luiz Góes em É preciso Acreditar clique aqui

1 comentário:

Marica disse...

É na verdade "Preciso Acreditar" em Homens como Luiz Góes!...